Saúde nos melhores momentos da vida

Começando a andar

Toda mamãe fica ansiosa para ver os primeiros passinhos do seu bebê, mas veja cada criança é única e tem o seu tempo de amadurecimento. Procure não fazer comparações com o priminho da mesma idade ou, até mesmo, com aquela criança mais nova que se arriscou a dar os primeiros passos.

Na hora certa, seu pequeno fará sua estréia. É um momento especial, pois inicia-se a independência daquele ser tão pequenino, haverá tombos naturalmente, mas faz parte do crescimento. Fique atenta, mas nada de demonstrar desespero, pois se isso ocorrer, irá assustá-lo e retardar o aprendizado. O ideal é rir e demonstrar tranquilidade ao pimpolho.

Só sei que quando a criança começa a dar os primeiros passinhos é algo que jamais vamos esquecer. A expressão de surpresa estampada no rostinho dela não sairá de nossa memória e a gente inevitávelmente vai se emocionar bastante, é muito gostoso esse momento.

A maioria das crianças antes de dar seus primeiros passinhos, engatinham, isso é bom pois fortalece os músculos preparando-os para dar o próximo passo que é ficar nos dois pés.

Dicas para ajudar o bebê a andar

 

Existem algumas dicas que podem ajudar seu filho a andar, e quanto ao local tem que ser um ambiente seguro também.

- Afastá-lo de quinas de móveis, pisos escorregadios, com pedras ou cacos.

- O bebê precisa se sentir seguro, então procure lhe dar sua mão ou colocá-lo próximo a beirada do sofá ou da parede ajudará a conquistar um equilíbrio.

- Fique por perto e estimule seu bebê a fazer descobertas. Deixe que ele decida qual o caminho que quer ir.

- Procure se locar numa distância de 2 a 3 metros dele e chame-o em sua direção. Ele vai se esforçar e você se emocionar, é muito gostoso esse momento.

- Para incentivá-lo a dar os primeiros passinhos, vale colocar um brinquedinho que ele goste um pouco distante e mostrar a ele, para que pegue. As crianças gostam muito dessa brincadeira.

- Use sapatinhos bem molinhos e leves, e em casa procure deixa-lo descalço para que sinta o chão, terá mais equilibrio e firmeza. As meias antiderrapante são também uma boa opção.

Não o aprece, tudo tem seu tempo e hora, só se preocupe se esse tempo for superior a 16 meses. Nesse caso, consulte um pediatra para investigar se existe alguma alteração física ou neurológica no bebê.

Você não vê a hora de seu filho dar os primeiros passos. Mas, atenção: não force o pequeno. Ele percorrerá todas as etapas e andará quando estiver pronto. Não compare seu filho a outra criança mais nova que já esteja andando. Tenha em mente que cada um é diferente do outro. Não o force a ficar de pé, quando ele prefere ficar sentado ou passar mais tempo engatinhando. O andar fecha um ciclo do desenvolvimento psicomotor, abrindo caminhos para novas conquistas. Mas caso seu filho chegue aos 16 meses e ainda não esteja dando uns passinhos é recomendável consultar o pediatra. 


DE 0 a 3 MESES

 

O tônus cervical vai se desenvolvendo, ou seja, o bebê sustenta a cabeça sobre o tronco. E, aos poucos, vai mantendo a cabeça firme e seguindo um objeto ou pessoa que esteja no seu campo visual. É importante, ao segurá-lo, manter sempre o apoio de suas mãos no pescocinho dele. Com 3 ou 4 meses, ele rola e muda de posição no berço. É comum, um belo dia, seu filho surprendê-la deitado de bruços, depois de você tê-lo colocado de costas. Ou esteja do outro lado do bercinho. 


DE 3 a 6 MESES

  

Nessa fase, ela começa a se relacionar de forma mais efetiva com as pessoas que a cercam e perceber melhor o que está à sua volta. Com 4 meses, o bebê rola para os dois lados. No mês seguinte, ele já pega um objeto com toda a mãozinha. Aliás, as mãos viram atração: com 5 meses, o neném brinca muito com elas.

A pediatra e chefe da UTI Neonatal do hospital Barra D´Or, Miriam Perez, observa um ganho importante da criança entre os 5 e 6 meses:

- Nessa fase, o tronco já está bem sustentado e a criança é capaz de sentar-se apoiando uma das mãos à frente do corpo.

 

DE 6 A 9 MESES

 

Nessa fase, ele transfere objetos de uma mão para outra. Aos 8 meses, dispensa o apoio da mão à frente no chão ao sentar-se. Aos poucos, começa a engatinhar. Mas atenção: há bebês que não engatinham, e isso não significa, necessariamente, comprometimento no desenvolvimento. Depois de algum tempo, ele ensaia ficar de pé, se apoiando com os braços nos móveis ou nas pessoas. As mãos, agora, servem para se apoiar nas laterais do corpo, quando sente necessidade. No final do trimestre, senta-se no chão ou na cadeirinha sem precisar de apoio. 


DE 9 A 12 MESES

 

 Nessa fase, os pés despertam muito o interesse da criança. Deitada, ela mexe nos pezinhos e os leva à boca. Passa a ter noções espaciais: aprende a que distância está o brinquedo, se basta apenas esticar o braço para pegá-lo ou se precisa sair do lugar e ir até o objeto. Aprende também a observar profundidade s, soltando um objeto em queda livre e observando sua trajetória até o chão. Essa percepção é importante na assimilação da idéia de que, aos dar os primeiros passos, deve aprender a cair sem se machucar. Com cerca de 11 meses, ele caminha quando seguro pelas duas mãos. Aos 12, já caminha seguro por apenas uma das mãos. Depois, vem os primeiros passos sem ajuda. No início, com as pernas afastadas e braços levantados, procurando mais equilíbrio. Depois, as pernas vão se juntando e os braços ficando paralelos ao corpo.

 

Desfazendo um grande engano - A idade com que a criança começa a andar não tem nenhuma relação com a inteligência. Um bebê que dá seus primeiros passos com 10 meses não é mais inteligente do que outro que incia com 12 ou 13 meses. Cada um tem o seu tempo. 


Andador não é aconselhável - Nada de ansiedade para ver seu bebê caminhar. Não force os movimentos para acelerar o processo nem o coloque em andador. A criança pode não estar com a sustentação do tônus muscular preparada para andar ou se acomodar ao aparelho e atrasar o desenvolvimento da marcha. No andador, ela não se aproxima o suficiente dos objetos para poder tocá-los, sentir sua forma, sua textura. E não visualiza sua pernas em movimento, o que é interessante para que ela perceba mais rapidamente o processo de caminhar. E mais: se o andador tombar, a criança pode se machucar .

  

Calma nessa hora - Faça com que os primeiros passos de seu filho sejam num lugar amplo, sem nada que possa dificultar esse início nem machucar o bebê (como tapetes, objetos quebráveis ou pontiagudos, enfeites, bibelôs, abajures, entre outros), principalmente quando ele cair. É, porque o pequeno, no processo de aprendizado, cairá algumas vezes. Num desses momentos, ele pode se assustar, chorar, pedir colo... Nada de dramas. Caso ele não se machuque, o melhor que você tem a fazer é apenas conversar com ele. Procure acalmá-lo, passando segurança para tentar novamente. Se você gritar no momento da queda, ficar nervosa, correr para pegá-lo e assustá-lo, ele poderá, naquele momento, evitar arriscar novos passos.

 

Uma Energia Extraordinária


No segundo semestre de vida, ele se transformará em um bebê muito interessado no mundo externo, capaz de manifestar suas alegrias com sorrisos e gritinhos, e sempre com uma grande vontade de se movimentar. É especialmente está última e nova habilidade que de agora em diante será aperfeiçoada.
Hora de engatinhar: muitos bebês iniciam a engatinhar no mesmo período em que conseguem ficar sentados, outros algum tempo depois. Porém quase todos os bebês, entre o 7° e 8° mês demonstram vontade de engatinhar, mas somente próximo ao 9° mês é que conseguem com sucesso. Também neste caso, é uma tarefa que requer várias tentativas, às vezes frustradas: pode acontecer que o bebê ao fixar um brinquedo que esteja fora de seu alcance faça um grande esforço para alcançá-lo, indo porém para trás ao invés de para frente. Isso porque ele ainda não tem o controle eficaz dos membros inferiores, e ainda não lhe é claro como funciona o mecanismo das direções. É uma fase que dura pouco: tentando e tentando novamente, ele acaba aprendendo a seguir para frente. Assim que ele começar a se sentir mais seguro dos próprios movimentos, seguirá sua mãe pela casa como uma sombra, isso porque não gosta de se sentir sozinho (você já entendeu isso há alguns meses...) e também porque é uma grande satisfação demonstrar o quanto é capaz.
Incansáveis ginastas: olhando seu filho que se movimenta continuamente, você se perguntará: "mas... os bebês não se cansam nunca???"  Na realidade, eles têm uma energia extraordinária, e isso é muito positivo, pois é só através de suas inúmeras tentativas que conseguirão descobrir o modo certo de fazer as coisas. Movimentando-se horas a fio, tentando engatinhar, tentando manter o equilíbrio, etc... é que ele aprende a coordenar os movimentos, fazendo assim um exercício fundamental para poder em breve começar a andar. Se você observá-lo com atenção nas primeiras semanas em que aprende a engatinhar, verá que braços e pernas não estão em sintonia, e ele levará algum tempo para conseguir avançar, ao mesmo tempo, braço e perna de um lado e depois do outro.
A hora dos tombos: assim que ele aprender a engatinhar, ninguém mais o segura... a partir do 8° ou 9° mês, ele tentará ficar em pé, apoiando-se em alguma coisa. Isso irá requerer muito tempo, paciência e infinitos tombos. Faça com que suas primeiras tentativas sejam feitas em uma superfície macia para evitar que ele se machuque, sem objetos perigosos nas proximidades, e fique sempre por perto... 
A emoção dos primeiros passos: não existe um tempo definido para um bebê começar a andar, normalmente acontece próximo de seu primeiro aniversário... cada bebê tem seu próprio ritmo e etapas pessoais de desenvolvimento, por isso não se preocupe se seu filho não tentar caminhar na mesma época que outros bebês da mesma idade, e nem tente forçá-lo (pode acontecer que ele não esteja ainda pronto e provavelmente cairá com mais frequência, provocando ainda maior prudência em suas tentativas). Os primeiros passos de um bebê representam uma grande satisfação às vezes acompanhada de uma certa frustração: as quedas serão frequentes, e pode acontecer que seu bebê fique com raiva toda vez que perder o equilíbrio e se ver de novo no chão. Esta fase é breve, e logo ele estará pronto para a conquista do mundo com seus próprios pézinhos... cena imortalizada em todos os filmes de família, onde ele consegue sozinho, tremulante, alcançar orgulhoso os braços abertos de seus pais que o esperam do outro lado da sala.
Andador: eis a grande questão! Até alguns anos atrás, o andador era considerado um válido instrumento para deixar que seu filho andasse pela casa sem correr riscos. Hoje, porém, os especialistas são contrários a um uso precoce do andador alegando que ele interfere com as tentativas que ele deve iniciar a fazer para aprender a caminhar, e que se o bebê for muito pequeno provavelmente usará a ponta dos pés para se locomover, o que mais adiante pode trazer alguns problemas. Muitas mães optam assim mesmo pelo andador, para dar mais liberdade a seus bebês de explorarem a casa, mas é importante lembrar que é aconselhável usá-lo somente a partir do 10°  mês, e sempre na presença de um adulto.

Uma Personalidade Bem Precisa


Todas as fases do crescimento, como já dissemos várias vezes, seguem percursos e tempos diferentes para cada bebê. É uma característica evidente em todas as suas manifestações, desde a procura pelo alimento até as primeiras tentativas de caminhar. Os bebês podem ser divididos, genericamente, em duas grandes categorias: os reflexivos e os instintivos. 
Reflexivo ou Instintivo? Ao primeiro grupo pertencem os bebês tranquilos, aqueles que preferem os brinquedos macios, se deixam vestir com tranquilidade, vão dormir sem muita manha, mas principalmente gostam de observar com atenção tudo o que está ao seu redor. Estes bebês são calmos e sossegados por uma característica inata e própria de sua personalidade. Normalmente, desenvolvem com mais rapidez os movimentos de precisão das mãos e também conseguem manipular brinquedos mais difíceis exatamente porque preferem passar seu tempo em atividades deste tipo. Ao segundo grupo pertencem os bebês vivazes, aqueles que nunca estão parados, que dormem pouco, e que mesmo que comam bastante são normalmente magrinhos, pois o seu movimento contínuo faz com que gastem muita energia. Estes bebês super ativos normalmente manifestam um instinto mais aguçado: por exemplo, na fase do engatinhar ou quando iniciam a andar, não se deixam desencorajar pelas quedas, na hora das refeições tentam sempre agarrar a colher para comer por conta própria; o mundo externo o fascina, quer tocar e segurar tudo o que vê.
Aprende a imaginar: próximo do primeiro aniversário, a mente do seu bebê fará extraordinários progressos... ele iniciará a imitar seus sons e seus gestos, começará a entender pelo tom de sua voz e pela sua expressão se fez algo de bom ou de errado, reconhece os rostos das pessoas que já viu (e se lhe são simpáticas as gratificará com um lindo sorriso de alegria), recorda e repete os seus pequenos sucessos como montar uma torre com os cubos ou acender a TV com o controle remoto. Mas o que mais ele desenvolve neste período é a capacidade de "imaginar". Nesta idade, o bebê consegue prever o que acontecerá logo a seguir... por exemplo, ele aprende (finalmente!!!) que se você sair da sala, logo logo vai voltar, e portanto ele pode ficar esperando tranquilamente o seu regresso. Ou se você esconder um objeto, ele vai procurá-lo aonde é seu lugar costumeiro, porque imagina que lá esteja. Ou ainda, se você lançar uma bola em sua direção, ele vai lançá-la de volta imaginando que depois ela voltará para ele novamente. Com 1 ano, a realidade de seu filho se enriqueceu, não é mais composta somente por eventos do momento, mas também por aqueles que ele se lembra e por aqueles que ele imagina que acontecerão. Assim que ele der seus primeiros passos, ele parte para a descoberta do mundo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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